Pode ser entendida como a lesão constituída pela proliferação celular anormal, descontrolada e autônoma, em geral com perda ou redução da diferenciação celular, em conseqüência de alterações nos genes que regulam crescimento e diferenciação. Nesse contexto, o que diferencia uma neoplasia de uma displasia e hiperplasia é exatamente a autonomia de proliferação. Quando ocorre em um órgão sólido, o maior número de células de uma neoplasias forma um tumor.
Fonte: Bogliolo, Patologia Geral
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Neoplasias
Nos organismos multicelulares a taxa de proliferação de cada tipo celular é controlada com precisão por um sistema altamente integrado que permite a replicação apenas dentro dos estreitos limites que mantêm a população normal em níveis homeostáticos. Como na grande maioria dos tecidos e órgãos há divisão celular contínua para restaurar as perdas decorrentes do processo de envelhecimento das células, a replicação celular é atividade essencial para o organismo. No entanto ela deve seguir o controle rígido imposto ao sistema, pois, se feita para mais ou para menos, o equilíbrio se quebra. Uma das características principais das neoplasias é justamente a proliferação celular descontrolada.
Reprodução é atividade fundamental das células, e, em geral, existe correlação inversa, de grau razoável, entre diferenciação e multiplicação celular. Quanto mais avançado é o estado de diferenciação, menor é a taxa de reprodução. Assim se entende que, nas neoplasias, em geral ocorre, paralelamente ao aumento do crescimento, perda da diferenciação celular. Como resultado de tudo isso, as células neoplásicas perdem progressivamente as características de diferenciação e se tornam atípicas.
Fonte: Bogliolo, Patologia Geral
Reprodução é atividade fundamental das células, e, em geral, existe correlação inversa, de grau razoável, entre diferenciação e multiplicação celular. Quanto mais avançado é o estado de diferenciação, menor é a taxa de reprodução. Assim se entende que, nas neoplasias, em geral ocorre, paralelamente ao aumento do crescimento, perda da diferenciação celular. Como resultado de tudo isso, as células neoplásicas perdem progressivamente as características de diferenciação e se tornam atípicas.
Fonte: Bogliolo, Patologia Geral
sábado, 20 de novembro de 2010
Hemostasia
É o processo fisiológico de controle de sangramento quando ocorre lesão vascular. Para permitir sua circulação, o sangue precisa manter-se em estado fluido no interior dos vasos;ao mesmo tempo, é importante que soluções de continuidade na parede vascular sejam”tamponadas” por uma massa solidificada de sangue, a fim de se evitar seu extravasamento. Distúrbios da hemostasia, para mais ou para menos, são muito freqüentes na prática e responsáveis por inúmeras condições patológicas.
A hemostasia depende da ação integrada de três componentes fundamentais: parede vascular, plaquetas e sistema de coagulação.
Fonte:Patologia Geral, Bogliolo
Síndrome da hiperviscosidade
É entendida como um distúrbio da microcirculação caracterizado por aumento da viscosidade sanguínea que resulta em redução do fluxo capilar e isquemia de órgãos. Causas: Alterações do componente plasmático Hipergamaglobulinemia Mieloma múltiplo Macroglobulinemia Hiperglicemia Alterações do componente celular Aumento do hematócrito Eritrocitose Em recém-nascidos Malformação cardíaca com cianose DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) Policitemia vera Desidratação Distúrbio da deformidade das hemácias Anemia falciforme Leucocitose-leucostase Leucemia mielóide crônica Leucemias agudas Fonte:Patologia Geral, Bogliolo
sábado, 6 de novembro de 2010
Hemorragia
Geralmente indica extravasamento de sangue em virtude de ruptura vascular. O sangue capilar pode ocorrer sob condições de congestão crônica, e uma tendência aumentada a hemorragia por traumatismo insignificantes é encontrada em uma grande variedade de distúrbios, chamados coletivamente de diáteses hemorrágicas.
A hemorragia pode ser externa ou contida dentro de um tecido; o acúmulo é chamado hematoma. Os hematomas podem ser relativamente insignificantes ou acumular sangue suficiente para serem fatais.
Conceitos Importantes:
Petéquias: são diminutas hemorragias de 1 a 2 mm na pele, mucosas ou superfícies serosas sendo tipicamente associadas a aumento local da pressão intravascular, baixas contagens plaquetárias ou déficits de fatores da coagulação.
Púrpura: hemorragias maiores ou iguais a 3 mm e podem estar associadas a traumatismos, inflamação vascular local ou aumento da fragilidade vascular.
Equimoses: são os hematomas subcutâneos maiores (> 1 a 2) ,sendo típicos após um traumatismo. Os eritrócitos nessas hemorragias locais são degradados e fagocitados por macrófagos; a hemoglobina (azul-avermelhada) é então convertida enzimaticamente em billirrubina (verde-
A hemorragia pode ser externa ou contida dentro de um tecido; o acúmulo é chamado hematoma. Os hematomas podem ser relativamente insignificantes ou acumular sangue suficiente para serem fatais.
Conceitos Importantes:
Petéquias: são diminutas hemorragias de 1 a 2 mm na pele, mucosas ou superfícies serosas sendo tipicamente associadas a aumento local da pressão intravascular, baixas contagens plaquetárias ou déficits de fatores da coagulação.
Púrpura: hemorragias maiores ou iguais a 3 mm e podem estar associadas a traumatismos, inflamação vascular local ou aumento da fragilidade vascular.
Equimoses: são os hematomas subcutâneos maiores (> 1 a 2) ,sendo típicos após um traumatismo. Os eritrócitos nessas hemorragias locais são degradados e fagocitados por macrófagos; a hemoglobina (azul-avermelhada) é então convertida enzimaticamente em billirrubina (verde-
Hiperemia e Congestão
Hiperemia e Congestão
Indicam aumento local do volume de sangue em um determinado tecido.
A hiperemia é um processo ativo que resulta de aumento do influxo tecidual devido à dilatação arteriolar, como no músculo esquelético durante o exercício, ou em áreas de inflamação. O tecido afetado é mais vermelho em virtude do ingurgitamento com sangue oxigenado.
A congestão é um processo passivo que resulta da redução do efluxo de um tecido. Pode ocorrer sistematicamente, como na insuficiência cardíaca, ou ser local, em conseqüência de obstrução venosa isolada. O tecido tem uma cor vermelho-azulada (cianose), sobretudo à medida que a congestão crescente leva ao acúmulo de hemoglobina desoxigenada nos tecidos afetados.
Fonte: Robbins, Patologia Estrutural E Funcional.
Indicam aumento local do volume de sangue em um determinado tecido.
A hiperemia é um processo ativo que resulta de aumento do influxo tecidual devido à dilatação arteriolar, como no músculo esquelético durante o exercício, ou em áreas de inflamação. O tecido afetado é mais vermelho em virtude do ingurgitamento com sangue oxigenado.
A congestão é um processo passivo que resulta da redução do efluxo de um tecido. Pode ocorrer sistematicamente, como na insuficiência cardíaca, ou ser local, em conseqüência de obstrução venosa isolada. O tecido tem uma cor vermelho-azulada (cianose), sobretudo à medida que a congestão crescente leva ao acúmulo de hemoglobina desoxigenada nos tecidos afetados.
Fonte: Robbins, Patologia Estrutural E Funcional.
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